quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Engenheiro Antropófago

Moravam em um casebre a beira da estrada, João, Maria e seu bebê, eles criavam  três bodes,e dois marrecos,pois eram muito pobres.
João todo dia ia para sua pequena roça. Eles moravam no interior, ele aprendera  no Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização, o equivalente ao atual  Ensino para Jovens e Adultos    EJA )  que os índios eram antropófagos e comiam carne humana ., ele tudo o que aprendia  ensinava a Maria .
Um dia veio da capital um Engenheiro Topografo, veio medir a rua, porque iria asfaltá-la , e por ser muito rápida sua estadia ,resolveu hospeda-se na casebre de João.
Este antes  de ir para roça ,avisou a Maria!
-  Mulé, este homi e perigoso come carne humana,! Mata esses marrecos  e enche bem a barriga deste desgraçado ,antes que ele resolva comer nosso filinho.
Maria assim fez,matou os dois marrecos,e botou para cozinhar . O engenheiro comeu, comeu até se fartar, depois de fazer a sesta ficou a pensar... Como um pessoal tão pobre, tinha tanta fartura  ? E voltou ao trabalho.
No dia seguinte o marido falou para mulher:
- Mulé,  agora mata um bode e enche a barriga deste desgarçado  , antes que ele mude de idéia, e assim Maria fez. O engenheiro  cada vez entendia menos, aquela fartura . No dia seguinte foi a mesma coisa,e assim por diante.
Quando não tinha mais o que matar, a família ficou em apuros, então resolveram apelar para a policia local, Dizendo que ali tinha um homem antropófago, que  ele tinha estudado aquilo, e que o homem até hoje não tinha feito nada, era até muito educado,gente fina da capitá mas eles não podiam  correr aquele perigo.
A policia esteve no local, para averiguar os fatos, e ficou esclarecido o mal entendido.

sábado, 22 de janeiro de 2011

ITAPOAN



Coqueiros  que balançam,em uma manhã que já vem
Na praia de Itapoan onde o amor nasceu também
Vejo  ao longe um pescador com  rede a jogar
Que belo sentir o aroma das ondas calmas do mar

Comer, doces e cocadas,acarajé, abará
Saldando a bela Bahia ,onde o samba não tem par.
E sentir dentro do peito uma vontade de cantar
falando de |Itapoan, das ondas calmas de lá.

sábado, 15 de janeiro de 2011

sábado, 8 de janeiro de 2011

Notei

Notei  que o mundo já não era o que queria
Mudei e mudei toda minha filosofia
Passei por uma ponte que não podia passar
E agora preciso me reencontrar

Se a vida foi craida pelo amor e pelo bem
Como é
Que nesta vida só se ama a quem tem
Pois é
Quem na balança desta vida não pesar
Precisa bem cedo saber notar.

Felicidade

Certa vez me perguntaram  o que é felicidade
Muitas vezes resposta achei
Mais sem exprimir a verdade

Pra uns ele é tudo
Que se deseja e se alcança
Para outros é o viver
Alimentando esperança

Define-se como abstrato
Mais caracteriza uma vida
Sendo para uns incolor
É pra outros colorida

Ser feliz em fim eu sei
É felicidade dar
É amar para viver
É viver só para amar

Escrita por autor desconhecido

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nem todo mau é mau

Nem todo mau é mau
No veneno da serpente se tem algo a aproveitar
Porque afinal , algo de bom se tira do mau
Em uma música decadente se tem sempre o que louvar

Se o progresso muitas vezes faz gerar poluição
Mas nos dá tanto conforto a riqueza dando as mãos
Nem  todo mau é mau porque afinal
Algo de bom se tira do mau

De quê precisa o poeta?

Os motoristas precisam de condução
Os  pilotos do aviões
Os maquinistas dos trens
Os dentistas dos dentes
Os alunos do professores
Os médicos dos doentes
Os psicólogos dos carentes
E todos precisam de amor
E de precisa o poeta
Da beleza que tudo isto encerra

Homenagem a Castro Alves

POETAS DOS POETAS BRASILEIROS
ONDE O DOM DA POESIA ENCRAVOU
POR POSSUIRES FIBRAS TÃO FINAS
A MORTE MUITO CÊDO O LEVOU

 FIZESTE O NAVIO NEGREIRO ,QUE É LINDA
A CRUZ DA ESTRADA TAMBÉM
E ATÉ HOJE A VOZES DA ÁFRICA
BRADAM LEVANTANDO UM TORBILHÃO

FIZESTE TANTAS COISAS LINDAS 
QUE TOCAM QUALQUER CORACÃO
TOCAM ATÉ OS INCONSCIENTES
QUE DIZEM SER DESPROVIDOS DE EMOÇÃO